Nesta sexta-feira (04 de Abril) o Instituto Agrônomo de Campinas (IAC) inaugura em Ribeirão Preto, uma biofábrica de cana-de-açúcar que será responsável pela produção de 4 milhões de mudas por ano. A nova unidade recebeu um investimento de mais de R$ 2,5 milhões, será capaz de produzir quatro milhões de mudas anualmente, essas mudas serão utilizadas nos viveiros do setor privado para nova multiplicação e posterior disponibilização no mercado (comercialização).
A grande vantagem da biofábrica é que ela permite a produção em alta qualidade, deixando-a livre de doenças (alta qualidade fitossanitária) e uma genética de forma rápida e eficiente.
Em seis meses a nova fábrica deve produzir entre 20 mil e 30 mil novas plantas, sendo muito eficiente em comparação ao método anterior que gera cerca de 40 mil plantas em 12 meses.
Os recursos utilizados para a construção do Governo do Estado de São Paulo pela FINEP e também recursos externos, o montante investido na unidade é de aproximadamente R$ 2,5 milhões.
Desde 2008 o IAC já possui uma fábrica para a multiplicação de seus cultivares, essa nova unidade aumentará a capacidade em, pelo menos, quarenta vezes. Em todo o país existem cerca de dez biofábricas de cana-de-açúcar, sendo que a maioria pertence a Instituições Privadas.
Núcleo de Produção de Mudas
Nesta sexta-feira também será inaugurada o NPM (Núcleo de Produção de Mudas), com capacidade para produzir ao ano em média 30 mil mudas pré-brotadas (MPB). E 350 mil seeddlings (que são a primeira etapa de produção de plântulas no processo de desenvolvimento de uma variedade nova de cana-de-açúcar). A nova tecnologia aumenta não só a eficiência, mas também os ganhos econômicos na implantação dos viveiros, replantio de áreas comerciais e uma possível renovação e expansão das áreas de cana-de-açúcar.
Para se ter uma ideia no plantio de um hectare de cana-de-açúcar o consumo de mudas caí de 18 a 20 toneladas, para apenas 2 toneladas caso seja utilizado o método MPB. Isso significa que pelo menos dezoito toneladas que seriam enterradas como muda para a produção de um hectare de cana, podem ir para a indústria produzir etanol e açúcar, gerando mais ganhos e aumentando a sustentabilidade do negócio.
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